Gênesis 2 Comentado
Versículo por Versículo
Bíblico e Teológico
Introdução
O capítulo 2 de Gênesis fornece um aprofundamento na narrativa da criação, enfocando especialmente a formação do homem e da mulher, a colocação deles no Jardim do Éden e o estabelecimento das relações divinas e humanas. Este capítulo complementa o relato do capítulo 1, revelando detalhes adicionais sobre a criação da humanidade e destacando a intenção de Deus para a comunhão e a responsabilidade compartilhada com Suas criaturas.
O primeiro sábado
1 – Assim foram concluídos os céus e a terra, e tudo o que neles há.
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COMENTÁRIO
Este versículo retoma e reafirma a conclusão da obra criativa de Deus. Os céus, a terra e toda a sua plenitude são testemunhas da perfeição divina.
2 – No sétimo dia, Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou.
3 – Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação.
COMENTÁRIO
O sétimo dia é sagrado, marcando o descanso de Deus. Ele abençoa e santifica este dia, estabelecendo um padrão para o descanso e a adoração na tradição judaico.
A formação do jardim do Éden
4 – Este é o registro das origens dos céus e da terra, quando foram criados, no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus.
COMENTÁRIO
Uma recapitulação enfatiza a autoria divina da criação, associando-a ao Senhor Deus. Este versículo conecta os céus e a terra à ação direta de Deus.
5 – Não havia ainda plantas no campo, nem brotava erva alguma, porque o Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e também não havia homem para cultivar o solo.
COMENTÁRIO
Este versículo introduz uma perspectiva mais detalhada sobre a criação, destacando a ausência de plantas e a necessidade de um cultivador. Deus revela Sua intenção de envolver a humanidade na preservação da criação.
6 – Todavia brotava água da terra e irrigava toda a superfície do solo.
7 – Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.
COMENTÁRIO
Deus modela o homem com Suas próprias mãos, conferindo-lhe vida ao soprar o fôlego divino. Este ato expressa a intimidade do Criador com Sua criação, destacando a singularidade e a dignidade do ser humano.
A plantação do jardim do Éden e sua situação
8 – Agora o Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, para o leste, e ali colocou o homem que formara.
COMENTÁRIO
Deus cria um ambiente específico para o homem, o Jardim do Éden, demonstrando Sua provisão e cuidado. Este jardim é um espaço designado para a vida humana em comunhão com Deus.
9 – O Senhor Deus fez nascer do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
COMENTÁRIO
Deus enriquece o jardim com árvores frutíferas, incluindo a árvore da vida e a árvore do conhecimento. Estas árvores representam escolhas e responsabilidades morais para o homem.
10 – Um rio que nascia no Éden irrigava o jardim, e depois se dividia em quatro.
11– O nome do primeiro é Pisom. Ele percorre toda a terra de Havilá, onde existe ouro.
12 – O ouro daquela terra é excelente; lá também se encontra o bdélio e a pedra de sardônica.
13 – O segundo rio é o Giom. Ele percorre toda a terra de Cuxe.
14 – O terceiro rio é o Tigre, este é o que vai para o lado oriental da Assíria. E o quarto é o Eufrates.
COMENTÁRIO
Deus proporciona riqueza e abundância ao Jardim do Éden com a presença de rios e recursos preciosos. Esta descrição geográfica adiciona detalhes ao cenário divinamente planejado.
O homem é colocado no jardim e a árvore do conhecimento é proibida
15 – O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo.
COMENTÁRIO
Deus confere ao homem a responsabilidade de cuidar e cultivar o jardim, estabelecendo a vocação humana como coadministradores da criação. A tarefa de cultivar expressa o propósito humano na preservação do dom divino.
16 – E o Senhor Deus ordenou ao homem: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim,
COMENTÁRIO
Deus concede liberdade ao homem, permitindo o desfrute livre das árvores do Jardim do Éden, exceto pela árvore do conhecimento do bem e do mal. Esta ordenança estabelece limites benevolentes para a humanidade.
17 – mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá”.
COMENTÁRIO
A proibição divina traz consequências claras para desobediência, revelando a importância da escolha humana e a necessidade de confiança em Deus.
Como Deus criou a mulher
18 – O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”.
COMENTÁRIO
Deus reconhece a solidão do homem e decide criar uma companheira adequada. Este versículo destaca a dimensão relacional da humanidade, refletindo a imagem de Deus.
19 – Depois de formar da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, o Senhor Deus os trouxe ao homem [1] para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a cada ser vivo, esse seria o seu nome.
COMENTÁRIO
Deus envolve o homem na designação dos nomes dos animais, enfatizando a autoridade e a responsabilidade conferidas a ele na criação. Esta interação destaca a singularidade da humanidade.
20 – Assim o homem (Adão) deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens. Mas para o homem não se encontrou uma auxiliadora que fosse semelhante a ele.
COMENTÁRIO
Apesar da diversidade da criação, nenhuma criatura é encontrada como correspondente adequada para o homem. Isso intensifica a necessidade de uma companheira única e compatível.
A formação da mulher e a instituição do casamento
COMENTÁRIO
Deus cria a mulher a partir do homem, estabelecendo a unidade essencial entre os dois. O ato divino destaca a igualdade e a interdependência do homem e da mulher.
23 – Disse então o homem (Adão): “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada”.
COMENTÁRIO
A resposta do homem expressa reconhecimento e apreço pela mulher, enfatizando a profunda conexão e unidade entre os dois. A designação “mulher” ressalta sua origem comum.
24 – Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.
COMENTÁRIO
Este versículo estabelece o princípio da união matrimonial e a formação de uma nova unidade familiar. A expressão “uma só carne” enfatiza a intimidade e a união entre marido e mulher.
25 – O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha.
COMENTÁRIO
No estado inicial da criação, a ausência de vergonha destaca a pureza e a transparência nas relações humanas. Este versículo ressalta a harmonia e a inocência original no Jardim do Éden.
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